Em setembro, Ibovespa tem pior performance mensal desde março de 2020

Resumo Mensal – Setembro

Ao longo do mês de setembro, o Ibovespa apresentou queda de 6,57%, em seu pior desempenho mensal desde março de 2020, atingindo o patamar de 110.842,49 pontos. O dólar, no mesmo período, apresentou alta de 5,3% frente ao real e encerrou o mês cotado a R$5,44. 

Na primeira semana do mês, os ativos domésticos reagiram negativamente ao clima de tensão entre os poderes Executivo e Judiciário. No entanto, após almoço com o ex-presidente Michel Temer, o presidente Bolsonaro publicou uma nota em tom de harmonia em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF), tranquilizando os investidores. No âmbito fiscal, a possibilidade de ocorrer o financiamento de novas rodadas de auxílio emergencial por meio da PEC dos precatórios, uma alternativa dentro do teto de gastos, também gerou ruídos no mercado brasileiro. 

A China também esteve em evidência ao longo do mês. A Evergrande, segunda maior incorporadora chinesa, esteve sob risco de decretar falência e decretar um calote da ordem de US$300 bilhões, o que poderia causar um efeito dominó sobre diversas instituições do mercado. Além disso, o país enfrenta uma forte crise energética, a qual

ameaça prejudicar as cadeias de comércio internacional e gerar pressão inflacionária em diversos países. 

Nos EUA, se amplificou o debate sobre uma possível elevação do teto de gastos do governo americano, cujo impasse ameaça uma paralisação dos serviços federais, além da impossibilidade de que o presidente Joe Biden aprove seus projetos de infraestrutura e de gastos sociais. 

O quarto trimestre do ano se inicia com grande volatilidade. Nos EUA, predominam os temas relativos à crescente inflação e ao debate sobre o aumento do teto da dívida do país. Localmente, os custos de combustíveis e de energia pressionam os já elevados índices de inflação. De maneira semelhante, temos a escassez de gás na Europa e de carvão na China.

Agradecemos a leitura e até a próxima!

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